O Campo da Cultura é o mais fluido dos lugares incomuns no âmbito dos lugares comuns.
É um referencial inescapável, ancorado na linguagem, nas cenas, nas performances e em seus desdobramentos poéticos e assertivos, que nunca deve ou pode vir a ser ignorado.
Aqui o Psicoterapeuta precisa sobremodo das suas vivências e das suas reflexões: nem tudo que é sancionado pela cultura é conveniente ou correto para o indivíduo ou para a coletividade.
Os desejos são infinitos e são culturalmente orientados, nem todos são possíveis, talvez alguns possam ser bem ditos e caminhem para descobrir o seu lugar transformador de realização.
Atualização, reflexão e atenção são fundamentos básicos para a atuação dialógica razoável dentro do Campo Cultural.
Aqui, mais do que em muitos focos de sentido, gostar ou desgostar não basta, não organiza nem orienta, apenas desgasta e confunde.
Precisamos de vivências e sobriedade crítica, sem grosseria.
Precisamos de afeto e consideração, sem pieguice.
Precisamos de posicionamentos claros que não sejam fóbicos, exclusivistas ou individualistas.
Precisamos de Criatividade, Resiliência, Compreensão, Assertividade.
Carecemos de Maturidade.
Por Favor: Sejam Felizes! Celebrem a Vida!