Artes Orientais
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     O campo das Artes Orientais é antigo na minha vida e representa em mim o lugar onde o conhecido e o desconhecido se esbarram.

     

     Na minha concepção existem limites ao saber humano, limites que malgrado a atual ideologia da Ciência, não tem como serem ultrapassados: o desconhecido é um conjunto maior do que aquele demarcado pelo que é conhecido e será sempre inabarcável no seu todo ainda que seja apreensível nas fímbrias de fronteira.

     

     Compreendo que desconhecer como algo funciona não é impedimento para que se possa usá-lo.

     

     Discordo das analogias e leituras fáceis que associam a física limite quando esta se questiona sobre a matéria e a energia escuras, as percepções, descrições e manipulações muito humanas do desconhecido, tais como nos chegaram através das tradições culturais geográficas do extremo oriente, Hindus e Chinesas principalmente, e temporais históricas, xamânicas essencialmente.

     

     Existem práticas pessoais e clínicas que podem ser conhecidas, descritas e até certo ponto comportam acordos dialógicos, mas que não comportam explicações definitivas, extensivas ou intensivas, apenas suportam hipóteses epistemológicas.

     

     Neste sentido sou um estudante, praticante e usuário antigo de algo que se convencionou chamar de meditação, praticas radiestésicas e/ou radiônicas, manipulação e utilização do Qi. Neste sentido também tenho uma grande afinidade,atenção e reflexão com as descrições enraizadas no Extremo Oriente.

     

     Compreendo então como lugares agregados de uso comum que habito, pessoais ou clínicos, o espaço de saber-fazer da meditação/reflexão, do qi gong/acupunturas, da radiestesia/radiônica, da hipnose/estados alterados de consciência, das terapias de visualização/fantasia dirigida, das constelações fenomenológicas e sistêmicas,

     das lides transpessoais.

     

     Seu uso clínico em nenhum momento admite um turismo esotérico ou uma curiosidade sem objeto ou objetivo, mas exige uma avaliação pertinente e consequente de necessidade, adequação e conteúdo, que sejam próprias à uma séria construção de hipóteses diagnósticas em processo, prognóstico razoável e consistente que seja de fato capaz de informar a direção da cura em processo, além do próprio exercício terapêutico.

     

     Por favor: Sejam Felizes! Celebrem a Vida!